terça-feira, 11 de agosto de 2009

No name.

- Não! continuas a estar redondamente enganada, não tentes sequer descobrir a verdade. Ela é bem capaz de rasgar mais as tuas expectativas do que as puras e necessárias desilusões (...)

Mas continuava completamente reticente em relação ás ultimas palavras que tinha ouvido e que pairavam na sua cabeça como uma pena que foi lançada ao vento. Apesar de ter a certeza de que talvez não fosse assim tão linear, havia, parcialmente, razão naquela frase.
Nunca se tinha deparado com semelhante situação, uma parte de si queria desesperadamente descobrir o que faltava, a outra.. a outra limitava-se a tentar afastar essa possibilidade fosse de que maneira fosse. E aquela batalha psicológica conseguia esgotar mesmo as forças físicas. Se pudesse escolher, preferia apenas fechar os olhos, e esperar que passasse.
O que continuava a acontecer á sua volta não lhe abstraia qualquer tipo de interesse, ate ouvir de novo a voz dela, a voz que lhe havia falado á pouco:

- Fecha-os, fecha-os e esquece tudo. - dizia.

E foi o que fez, a visão tornou-se gradualmente turva ate cair na escuridão, e nunca mais voltou a clarear.



"Talvez o nosso cérebro sinta uma vontade intolerável de fugir a uma verdade, e talvez essa verdade nos destrua mais do que a própria morte."


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Não faço ideia qual a tal mensagem que é suposto transmitir, so senti que tinha de escrever, e foi o que fiz. Agora fica ao critério de cada um.


Anne
Not that good.

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